O ciclo do nitrogênio é um processo crucial para o sucesso da cultura da soja, que possui alta demanda por esse nutriente para a formação de proteínas em seus grãos. A principal característica desse ciclo é a sua capacidade de realizar a fixação biológica de nitrogênio (FBN), em simbiose com bactérias do gênero Bradyrhizobium. Essas bactérias, presentes em nódulos nas raízes da soja, convertem o nitrogênio atmosférico em amônia, assimilável pela planta.

A FBN permite que a soja obtenha grande parte de suas necessidades de nitrogênio diretamente do ar, reduzindo a necessidade de aplicação de fertilizantes nitrogenados sintéticos, o que diminui custos de produção e impactos ambientais.

A nova formulação de Soymax é fonte de aminoácidos, que mantém o correto ciclo de síntese de proteínas e dos nutrientes cobalto, zinco, molibdênio e níquel, os quais atuam na nodulação da FBN.

O níquel é um componente essencial de duas enzimas cruciais no processo de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN): a urease e a hidrogenase. A urease quebra a ureia, um composto nitrogenado, em amônia e dióxido de carbono. A amônia, por sua vez, é utilizada pela planta na síntese de aminoácidos e proteínas. Já a hidrogenase ajuda a reciclar o hidrogênio produzido durante a FBN, aumentando a eficiência desse processo.

Soymax age na proteção dos nódulos contra os danos do glifosato. A nodulação da soja não é resistente a esse herbicida, assim, o uso do glifosato afeta diretamente a atividade dos nódulos da FBN, causando sua inibição em até 88%.

Soymax permite incremento comprovado no teor de proteína no grão, no teor de nitrogênio foliar, na redução da fitotoxicidade de herbicidas e no aumento da produtividade de leguminosas.