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Tecnologias e manejo adequados garantem produção agrícola sustentável e rentável a produtor no RS

A agricultura sempre foi uma atividade de alto risco, impactada por alguns fatores fora do controle dos produtores, como o clima e problemas no mercado mundial que afetam os preços das commodities. Anos de boas safras podem ser seguidos por outros de perdas em que muitas vezes pequenos produtores não conseguem nem arcar com os custos de produção. Entretanto, uma boa gestão, manejos adequados com foco na sustentabilidade e nutrição, e uso de tecnologias adequadas podem ajudar a minimizar esses riscos e garantir uma “reserva” de recursos para enfrentar os períodos de baixa produtividade.
Neste post, você vai conhecer um pouco do trabalho realizado pelo produtor rural Alécio Radons, de 37 anos, da região de Coronel Barros, no noroeste do Rio Grande do Sul. Filho e neto de produtores rurais, a dedicação à agricultura “vem de berço”, como ele próprio diz. Radons faz parte de uma nova geração de pequenos produtores que vêm buscando mais conhecimento e uso de tecnologias para tirar o máximo de produtividade de suas lavouras, sempre com foco na sustentabilidade para garantir boas produções também para as gerações futuras.
Como sempre se identificou com a atividade no campo, Radons cursou agronomia. Ele fez parceria com o pai para assumir a gestão das lavouras e hoje cultiva em 60 hectares soja, milho e trigo. Atualmente, 90% da área é cultivada com soja, mas ele pretende aumentar o percentual do milho dos atuais 10% para cerca de 25% a 30%, pensando em intensificar a rotação de culturas que ajuda na sustentabilidade da atividade. A rotação de culturas ajuda a melhorar a fertilidade do solo e também os manejos fitossanitários ao possibilitar uma menor incidência de patógenos causadores de doenças e insetos-pragas.

Foco na produtividade maior com menos área
Como a sustentabilidade não se refere apenas à conservação ambiental, mas também ao desenvolvimento econômico, Radons diz que sustentabilidade e rentabilidade precisam andar juntas. O produtor credita suas produtividades acima da média da região em que ele produz ao manejo correto e uso de novas tecnologias. “Não me contento com produtividade média”, ele diz, acrescentando que a meta é produzir mais com menos área. Embora as duas últimas safras de soja tenham sido prejudicadas pela seca, na temporada anterior a estas duas últimas safras, sua produtividade média ultrapassou as 80 sacas por hectare, contra cerca de 55 sacas/ha da média do estado. Na cultura do trigo, a produtividade média em 2022 foi de 85 sacas por hectare, mas em algumas áreas das suas propriedades esta produtividade chegou a 100 sacas/ha.

Importância da nutrição
Além da correção do solo, um dos focos dos manejos na sua área é a nutrição. O produtor projeta a produtividade almejada e, em cima desta previsão, faz o manejo nutricional das lavouras, sempre apoiado em uma análise de solo feita todo ano para saber quais os nutrientes que as lavouras necessitam e quanto ele vai precisar investir em fertilizantes para chegar ao potencial desejado. Fora isso, é feita uma complementação via folha, proporcionando muitos estímulos à parte fisiológica das plantas, o que vai melhorar ou potencializar o teto produtivo. “Precisa andar em conjunto todo este manejo”, levando em conta que nutrir bem as plantas é o que aumenta a produção. Já o manejo fitossanitário vai proteger o potencial produtivo construído com a nutrição, diz Radons.
Lembrando que para cada fase de desenvolvimento das culturas há uma necessidade nutricional específica. “A base do sucesso começa em conhecer o solo e a partir daí determinar todo o manejo que precisa ser feito e investir naquilo que realmente precisa para buscar o objetivo que está almejando”, afirma o produtor.
É necessário que os produtores identifiquem quais os gargalos na sua propriedade e busquem ajuda profissional para encontrar uma solução a estes problemas, aconselha Radons. Por isso, ele também ajuda a levar informação ao produtor no seu trabalho como representante técnico de vendas da Satis desde 2017.

Soluções Satis
A Satis apresenta uma linha de nutrição bem equilibrada para várias culturas. Para a cultura da soja, em que a demanda por nitrogênio é elevada, por exemplo, a empresa tem em sua linha de produtos biológicos os inoculantes (Nodular Bioturf e Nodular Bioliq) que proporcionam a formação dos rizóbios, que são bactérias do solo que possuem habilidade para formar nódulos nas raízes de plantas leguminosas como a soja, convertendo o nitrogênio da atmosfera para a planta.
Cobalto e molibdênio também são nutrientes essenciais para fixação biológica do nitrogênio, ajudando a planta a expressar seu máximo potencial produtivo. Além do produto Nodular (no tratamento de sementes), existem outros produtos e ferramentas da Satis que ajudam a cultura da soja em várias demandas durante o ciclo da cultura, como o Humicbor (fonte de boro complexado com substâncias húmicas e polióis), Sturdy (para o processo de crescimento estruturado da planta), Vitan (fonte de macro e micronutrientes e aminoácidos), além de potássio para melhorar o enchimento dos grãos.

Manejo biológico
O produtor Alécio Radons também utiliza o manejo biológico em suas áreas, aliado ao manejo químico. A parte biológica do solo é essencial - tão importante quanto a parte química e física-, pois ao se manter ou adicionar microrganismos benéficos ao solo, vai ser trabalhada a bioativação do solo. Isso proporciona maior disponibilidade de nutrientes, equilíbrio da macro e microbiota do solo, melhor desenvolvimento do sistema radicular das plantas, além da supressão de microrganismos indesejáveis e aceleração na decomposição de resíduos orgânicos no solo. Todos esses benefícios vão colaborar para uma menor pressão de doenças nas plantas também.

Tecnologias de aplicação
Todos os manejos realizados, da nutrição ao fitossanitário, podem não surtir os efeitos desejados se estes não atingirem o alvo biológico, seja a planta ou inseto. É preciso que as aplicações sejam as mais eficientes possíveis para evitar problemas de evaporação dos produtos e deriva (quando o alvo não é atingido, seja pelo vento ou outros motivos).
A tecnologia de aplicação não se resume apenas a ter um bom GPS no pulverizador. Esta tecnologia contempla o emprego de todas as técnicas para a realização das aplicações da maneira mais correta possível. A Satis também possui um programa, chamado ApliK +, que auxilia os produtores em todos os quesitos para as aplicações mais eficientes.

Gestão
Além dos manejos, a gestão é ferramenta extremamente importante para que se tenha eficiência e sustentabilidade dentro da propriedade. No ano passado, com a seca que castigou as lavouras, Radons diz que a safra de soja não pagou as contas. Foi por meio do aprimoramento da gestão que ele conseguiu “ter fôlego” para enfrentar aquele ano tão desafiador.
Todo este trabalho na propriedade do Radons começou em 2011, mas ele começou a colher os primeiros resultados em 2014, 2015. “Quem busca tecnologia, está se diferenciando”, e o produtor precisa acompanhar esta evolução na produção agrícola para que não fique para trás e acabe “engolido” pelo mercado.