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Saiba como repor o fósforo nas lavouras de forma eficaz

Uma boa produção agrícola depende de vários fatores e um deles é o fornecimento adequado de nutrientes para as culturas. O fósforo é um macronutriente essencial para o desenvolvimento das plantas, mas os agricultores enfrentam um grande desafio em garantir às lavouras uma boa disponibilidade deste elemento. Neste post, você vai ver as orientações de especialistas para fazer uma boa reposição do fósforo, sem gastar muito.
O fósforo (P) é considerado essencial porque faz parte de todos os processos energéticos das plantas, permitindo que se desenvolvam de forma plena, desde a germinação até a colheita. Este elemento permite que a planta expresse toda sua capacidade produtiva. Entretanto, fazer chegar o fósforo necessário às plantas é uma equação um pouco mais complicada e desafiadora. Os solos brasileiros, no geral, diante de suas características, têm pouca disponibilidade de fósforo, principalmente na maior área produtiva do país - a região do Cerrado.
Pela dinâmica química dos nossos solos, grande parte do fósforo fica indisponível às plantas. Isso devido ao tipo de argila presente, à falta de uma correção adequada do solo -o que faz com que o pH não atinja o nível ideal-, à presença de alguns elementos em níveis elevados como o ferro, alumínio e cálcio e também pelos baixos teores de matéria orgânica.
A reposição do fósforo, que normalmente já representa um alto custo para o produtor, pode onerar mais a renda se não for feita de forma adequada. Os fertilizantes fosfatados estão entre os mais caros no mercado. Várias pesquisas, inclusive da Embrapa, indicam que a eficiência dos fertilizantes fosfatados atinge pontos máximos de apenas 30% a 33%, resultando assim em um baixo retorno do investimento, cita o engenheiro agrônomo Aedyl Lauar, conhecido como Kid, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Satis. Para se ter uma comparação, a taxa de eficiência de adubos potássicos gira em torno de 70% a 90%.
Estratégias para repor o fósforo
Uma das orientações iniciais, quando o nível de fósforo é muito baixo no solo, é fazer a chamada fosfatagem, uma técnica utilizada para elevar o teor do elemento. Na fosfatagem, normalmente se utiliza um fosfato natural, que é uma fonte pouco solúvel de fósforo, proporcionando assim uma menor fixação do elemento e uma correção a médio prazo.
Isso não quer dizer, porém, que não será necessário aplicar formulações de fertilizantes à base de fósforo (solúveis), para atender a demanda de cada cultura.
Além da fosfatagem, é preciso também neutralizar alguns elementos citados anteriormente, como o alumínio, garantir uma boa cobertura vegetal – o que promove maiores teores de matéria orgânica no solo-, além da utilização de produtos biológicos, como fungos e bactérias, que também auxiliam na disponibilização de fósforo, afirma Kid.
Entretanto, as medidas exatas necessárias para se atender à demanda de fósforo de determinada cultura são obtidas com a análise do solo. O agrônomo Kid recomenda que o
agricultor faça duas análises de solo por ano. Isso para se conseguir observar com precisão os níveis deste elemento nas lavouras e sua interação com outros elementos, como por exemplo, o ferro e o alumínio, além de verificar se o pH do solo está adequado. A análise vai indicar também qual a capacidade do solo em disponibilizar o elemento fósforo para as plantas, estando ele presente no solo ou fornecido através dos fertilizantes. Somente assim, “o produtor vai entender melhor o ambiente do solo para que o retorno do investimento seja o mais alto possível”, diz Kid. Com mais disponibilidade de fósforo, a planta fica mais nutrida, mais uniforme, com capacidade de expressar sua máxima produção, gerando uma maior taxa de retorno.
A Satis disponibiliza o Sollar, fonte líquida de fósforo associada a ácidos orgânicos especiais que ajudam a disponibilizar o nutriente no solo, além de melhorar o enraizamento, enfolhamento e estruturação geral das plantas. Algumas pesquisas iniciais mostraram que o uso do Sollar, aliado a agentes biológicos e a aplicações de fosfato monoamônico (MAP) na cultura da soja, proporcionou um aumento de produtividade de 57%, mostrando uma alta taxa de retorno do investimento.