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Produção de alimentos garante aumento na oferta de empregos em 2021

A produção de alimentos gerou 92% mais vagas de trabalho de janeiro a agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que revela um comunicado técnico feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho.
Ao todo foram geradas 185.906 de vagas de trabalho pelo setor nos primeiros oito meses deste ano. Sendo assim, a produção de alimentos contribuiu com 8,3% do total de postos com carteira assinada no país em 2021, que foi de 2.245.692 vagas, mostrando uma recuperação em relação a 2020, ano em que os setores analisados no Caged foram bastante afetados pela pandemia da Covid-19.
A CNA destacou que, ao contrário dos demais setores da economia, que mostram uma retomada, a produção de alimentos teve um desempenho que se soma ao crescimento do ano passado, quando o setor teve o maior saldo positivo de janeiro a agosto, com 96.659 vagas. Na época a maior parte dos setores estava em crise, mas a agropecuária seguia crescendo e criando empregos.
Em agosto, a produção de alimentos gerou 9.232 postos formais de trabalho. A região Nordeste liderou a criação de novos empregos no setor, com 9.997 vagas, seguida pelo Norte (960). Sul (-260), Sudeste (-675) e Centro-Oeste (-790) tiveram déficit.
Entre os estados, Pernambuco foi o primeiro colocado em agosto, com 2.638 vagas. Destaque também para Rio Grande do Norte (2.424), Paraíba (2.272) e Bahia (1.787).
As atividades que mais contribuíram para o resultado de agosto foram: cultivo de melão (2.230); produção de uva (2.193); criação de bovinos para corte (1.996); cultivo de cana-de-cçúcar (1.823) e cultivo de manga (1.646).